Alimentação Mediterrânea: a Dieta da Longevidade
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Alimentação Mediterrânea: a Dieta da Longevidade

Quem não gostaria de viver em um local que fosse reconhecido mundialmente pelo fato de seus habitantes apresentarem uma vida saudável, com os menores índices de doenças crônicas?
Pois, essa região é a mediterrânea! Formada por países de três continentes diferentes – Itália, Espanha, Grécia, Iugoslávia, França e Albânia (da Europa), Egito, Líbia, Tunísia, Argélia e Marrocos (da África), Turquia, Israel, Síria e Líbano (da Ásia) – onde todos são banhados pelo mesmo Mar: o Mediterrâneo.

Apesar das inúmeras diferenças culturais, econômicas e sociais entre eles, certas características geográficas (clima, temperatura, solo) influenciaram sua agricultura e, conseqüentemente, seus hábitos alimentares, ao longo dos séculos.

A dieta dos países mediterrâneos é composta pelo alto consumo de frutas, hortaliças (verduras e legumes), cereais, leguminosas (grão-de-bico, lentilha), oleaginosas (amêndoas, azeitonas, nozes), peixes, leite e derivados (iogurte, queijos), vinho e azeite de oliva.
Mas, o que a faz diferente em relação à alimentação das outras regiões do mundo? Há um baixo consumo de carnes vermelhas, gorduras de origem animal, produtos industrializados e doces (ricos em gordura e açúcar).

A Tabela a seguir apresente alguns alimentos e seus benefícios:

Alimentos Benefícios
Frutas e hortaliças Por conterem grande quantidade de fibras e antioxidantes (como beta-caroteno, licopeno, vitaminas E e C) previnem o câncer. 
Cereais Fornecem energia para o organismo. Se forem integrais, também contribuem com vitaminas do Complexo B, vitamina E, selênio e fibras.
Leguminosas Fonte de fibras e proteínas vegetais. As fibras combatem a constipação, evitam o câncer do cólon e reto (regiões do intestino grosso) e diminuem o nível do colesterol “ruim” (LDL) prevenindo o aparecimento das doenças do coração.
Oleaginosas Por possuírem ácidos graxos mono e poliinsaturados, as oleaginosas reduzem a chance da pessoa desenvolver a hipercolesterolemia (colesterol alto no sangue). No entanto, quem faz um plano alimentar, com objetivo de emagrecer, não deve exceder em seu consumo, pois apesar das inúmeras vantagens, elas são muito calóricas.
Peixes Ricos em ácidos graxos ômega – 3, atuando contra o aparecimento de uma variedade de doenças, incluindo hipertensão, aterosclerose, doenças do coração e câncer.
Iogurtes Fonte de cálcio. O cálcio contribui para a prevenção da osteoporose e os lactobacilos  presentes, beneficiam nossa microbiota intestinal, combatendo os microorganismos patogênicos que possam estar presentes nos intestinos.
Vinho tinto Devido a alta quantidade de flavonóides (antioxidantes), o vinho tinto evita a formação de placas de gorduras na parte interna dos vasos sanguíneos (ateromas), e por conseqüência, diminui o risco para o desenvolvimento de doenças do coração. De acordo com a cultura mediterrânea, o consumo do vinho tinto deve ocorrer durante as refeições, pois a presença de alimentos ameniza os efeitos tóxicos do álcool no organismo.
Azeite de oliva Rico em fenóis (antioxidantes) e em ácido graxo monoinsaturado, sendo que o último atua no aumento da taxa do colesterol “bom” (HDL), favorecendo nosso coração. Segundo o costume do povo mediterrâneo, o ideal é consumi-lo diariamente, por exemplo, para temperar as saladas. Mas, não podemos esquecer que o azeite, assim como qualquer outra gordura, é calórico. Portanto, seu consumo não deve ser exagerado! 

Podemos observar que os alimentos que compõem a dieta mediterrânea são fontes de vitaminas, minerais, ácidos graxos mono e poliinsaturados, fibras e antioxidantes. Além disso, são facilmente encontrados aqui, no Brasil. Portanto, se desejamos ter uma vida longa, com saúde; devemos iniciar a introdução desses alimentos em nossas refeições diárias.

Fonte: CyberDiet – http://cyberdiet.terra.com.br/alimentacao-mediterranea-a-dieta-da-longevidade-2-1-1-92.html

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