Você sabia que o acesso à alimentação saudável é um direito humano previsto em lei? Todos sabem que uma alimentação saudável deve ser composta por frutas, verduras, legumes e alimentos com baixo teor de açúcar, gordura e sal. Mas no dia-a-dia a disponibilidade e acesso a esses alimentos são comprometidos. Quantas vezes precisamos optar por comer uma coxinha e um refrigerante na hora do almoço ao invés de comer um prato delicioso de arroz e feijão? Seja por falta de dinheiro ou tempo para comer tranquilamente ou até mesmo falta de locais que ofereçam um cardápio mais saudável.
Sem contar o aumento geral nos preços dos alimentos, como por exemplo o preço do tomate nos últimos meses (quase 8 reais o quilo) que fez com que muitos brasileiros substituíssem esse alimento por outro mais barato.
Não percebemos que o direito a alimentação saudável é roubado de nós todos os dias, primeiro porque muitos não sabem que é um direito assim como saúde e educação, segundo porque as indústrias e a mídia vendem para os consumidores a imagem de que os alimentos processados (bolachas recheadas, salgadinhos etc) são mais gostosos e divertidos, principalmente para as crianças. Como dizer não a uma criança que pede um biscoito que tem em sua embalagem o seu desenho favorito?
Apesar das dificuldades, há sim alternativas para se alimentar bem. Uma delas é cobrar dos nossos governantes que a lei seja cumprida através do controle da propaganda de alimentos, redução dos preços dos hortifrutis e maior imposto em produtos como refrigerantes. Outra alternativa é estimular projetos como restaurantes populares e o nosso projeto do Prato Cheio que trabalha com a redução dos desperdício de alimentos levando produtos saudáveis para diversas entidades da cidade de São Paulo.