Estudos e pesquisas recentes mostram que o corpo precisa para funcionar regularmente é de nutrientes! Proteínas de boa qualidade, carboidratos de baixo índice glicêmico (integrais), fibras, vitaminas, minerais e também das temidas gorduras. Estas, claro, na versão boa como as gorduras classificadas em mono e polinsaturadas.
Pesquisas demonstram que o alto consumo das gorduras saturadas e trans aumentam o risco de desenvolver doenças como cardiopatias, diabetes tipo II, hipertensão arterial, obesidades, disfunções neurológicas e câncer. Isto principalmente pelo fato delas serem oxidativas e inflamatórias e assim causarem danos celulares e gerarem estas disfunções nos tecidos, artérias, órgãos e sistemas orgânicos.
Os óleos vegetais estão sendo muito estudados e se mostram grandes aliados para contemplar as necessidade de ingestão de gorduras boas e ainda favorecerem nossa saúde inclusive o processo de emagrecimento. Óleo de gergelim, de macadâmia, linhaça, avelã, sementes de abóbora, pistache, amêndoas, castanhas, girassol, coco, são óleos ricos em ácidos graxos essenciais (ômegas 3, 6 e 9), assim, são poderosos antioxidantes que ajudam a fortalecer nosso sistema cardiovascular, cerebral, imune, troca de nutrientes entre nossas células, são anti-inflamatórios e, também, ajudam no emagrecimento.
Nesta busca pelo emagrecimento, merece destaque o óleo de coco, tão comentado e requerido por todos que escutaram, leram ou se informaram dos seus benefícios. E para desmistificar a relação entre calorias e emagrecimento cada 100ml de óleo de coco tem 1.100 calorias e 120 gramas de lipídeos.
• Atualmente está sendo muito utilizado no processo de emagrecimento, pois: age no favorecimento da glândula tireóide (melhorando seu funcionamento assim como mantém a estabilidade do metabolismo);
• Tem ação antiinflamatória: uma vez que o excesso de peso/sobrepeso e obesidade, por apresentarem um grande número de células de gordura, acabam causando um processo inflamatório no organismo como um todo;
• Eleva a atividade metabólica, promovendo a perda de peso: é utilizado pelas células como fonte de energia preferencial (indicado para praticantes de atividade física), não ocorrendo acúmulo dessa gordura, aumenta a saciedade;
• Diminui a gordura abdominal: segundo uma pesquisa realizada verificou-se que algumas culturas de adipócitos tratados com um dos componentes do óleo de coco, o ácido caprílico observou-se que houve uma inativação do PPAR (receptor gama ativado por proliferador de peroxissomos). Dessa forma acredita-se que o ácido caprílico pode contribuir para diminuir a resposta de genes lipogênicos dos adipócitos.
Os efeitos citados à cima são atribuídos ao tipo de gordura que encontramos nele: ácidos graxos de cadeia média (TCM), uma vez que quando absorvidos pelo intestino são transportados diretamente para o fígado, não sendo estocado em forma de gordura e sim sendo utilizados como fonte de energia, gerando calor e dessa forma acabam queimando calorias, o que consequentemente favorece à queima de gordura e redução do peso. Há alguns autores que propõe que o TCM tem efeito modulador na ação da grelina, o que indica outro efeito metabólico de grande valia para auxiliar na processo de redução de peso. No entanto, é importante lembrar que tais benefícios estão ligados à uma dieta equilibrada e a prática de exercícios físicos periódicos.
O óleo de coco é um alimento muito fácil de ser introduzido em nosso dia a dia. Para quem preferir, pode ingeri-lo cru na colher ou utilizá-lo em receitas de pães, biscoitos, bolos, como tempero para saladas, adicionar em sucos, iogurtes, vitaminas, em saladas de frutas e até mesmo pode ser utilizado em substituição de óleos utilizados nos preparos culinários.