A incidência de câncer no Brasil vem aumentando a cada ano, sendo considerada, uma doença cada vez mais comum. O câncer é a segunda principal causa de morte no país.
Muitos componentes da alimentação estão associados ao desenvolvimento de alguns tipos de câncer como: câncer de mama, câncer de cólon (intestino grosso), reto, próstata, esôfago e estômago.
Alimentos ricos em gorduras como carnes vermelhas, frituras, bacon, presunto, maioneses, alimentos com agentes cancerígenos como nitritos e nitratos, encontrados em picles, enlatados e embutidos, e alimentos defumados e churrascos que são impregnados pelo alcatrão da fumaça do carvão (mesmo componente da fumaça do cigarro) também um agente cancerígeno, devem ser evitados ou consumidos com moderação por criarem no organismo um ambiente favorável para o desenvolvimento de células cancerosas.
Uma dieta pobre em fibras e rica em gorduras e calorias está relacionada a um maior risco de desenvolvimento de câncer de cólon e de reto. Isso ocorre, porque sem as fibras da dieta, o ritmo intestinal desacelera, favorecendo uma exposição maior da mucosa intestinal aos agentes cancerígenos encontrados no seu conteúdo.
Além da alimentação, alguns outros fatores estão associados ao risco de desenvolver câncer, entre eles estão: fumo, sedentarismo, ambientes de trabalho cancerígenos e história familiar de câncer. Mudanças no estilo de vida e nos hábitos alimentares podem ajudar a reduzir o risco de desenvolvimento do câncer e também de doenças cardíacas, obesidade e doenças crônicas como diabetes.
A ingestão de frutas, verduras, legumes e cereais integrais, alimentos ricos em nutrientes como vitaminas, fibras e outros compostos que auxiliam nas defesas do organismo, deve ser preferência em relação à ingestão de alimentos ricos em gorduras e outros compostos prejudiciais. Vale lembrar que os alimentos só geram fator protetor quando adotados constantemente durante a vida.
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